segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

"O Fantasma"

Competência: Recontar um livro que leu, individualmente ou em grupo.
Actividade: (4º ano) Recontar o livro "O Fantasma" de Luísa Ducla Soares.
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Era uma vez um pequeno fantasma que vivia num castelo em ruínas. Ele estava farto de fazer sempre a mesma coisa.
Como estava farto da vida que levava, o fantasma, sonhava conhecer aterra dos Homens. Ele achava que era uma perda de tempo passar a noite a meter medo uma vez que não aparecia ninguém no castelo.
Num dia de Inverno, um grupo de soldados, acampou junto ao castelo. Os fantasmas ficaram entusiasmados porque nessa noite tiveram a quem assustar.
O Capitão como não acreditava em fantasmas, ficou muito furioso porque achou que os soldados se tinham vestido de fantasmas e tinha desrespeitado as suas ordens.
Nessa noite foram todos castigados.
Os fantasmas bem se esforçaram mas ninguém os ouvia.
Os fantasmas sentaram – se derrotados porque não conseguiram assustar os soldados. O pequeno fantasma concluiu que tinha de se modernizar e nesse mesmo dia partiu para a cidade.
Juntou-se a um grupo que festejava o Carnaval onde havia coelhos, fadas, princesas, bruxas, esqueletos, etc.
O fantasma conheceu da menina do capuchinho vermelho e passou a noite a dançar com ela.
Por volta da meia – noite despediram-se.
Como o fantasma disse à menina que vivia longe ela pediu aos pais para o deixarem ficar em sua casa. Os pais concordaram.
Quando a senhora, a mãe da menina se levantou, pôs a roupa a lavar. Ao ver um lençol caído no chão apanhou-o e juntou-o aos outros que ia pôr a lavar. Ao ver isto o fantasma começou aos gritos. A menina apercebeu-se que era o fantasma que gritava dentro da máquina e rapidamente abriu a porta.
Como ninguém acreditava em fantasmas, fecharam-no no armário e reuniram os maiores sábios do país para tentarem esclarecer aquele fenómeno.
O fantasma disse que tinha 10 anos.
O médico especialista em doenças raras levantou-lhe o lençol para o observar, só que o fantasma não tinha nada para ver.
Outro médico apalpou-o, mas só sentia o lençol, picou-o mas não botava sangue.
O fantasma foi para uma escola de Humanos. A directora que tinha medo do fantasma começou a correr pelo pátio, atropelou 27 alunos, subiu para as árvores mais altas e só parou no ninho de cegonhas. Os miúdos começaram a gozá-lo.
O fantasma tinha que se inscrever na escola, então, ele e a menina furam ao arquivo de identificação para tirar o bilhete de identidade. O fantasma preencheu as folhas e esperou que o chamassem.
O fantasma ainda tentou tirar o bilhete de identidade mas o senhor recusou-se alegando que ele não era gente.
Como não podia ir à escola sem bilhete de identidade foi trabalhar para o cinema como fantasma. Mal terminou o filme sua carreira terminou também.
Não foi fácil ser fantasma entre os humanos. Apenas Isabel gostava dele como um verdadeiro amigo.
Todas as noites, por volta das doze badaladas o fantasma visitava Isabel na janela do seu quarto. Numa dessas noites, o fantasma confessou ter saudades da família e do castelo. Depois de conversarem bastante, o fantasma resolveu regressar a casa.
Foi a um centro comercial e gastou todo o dinheiro que tinha ganho em presentes para ele e para a família.
O fantasma regressou ao castelo assombrado, transportando todos os presentes em dois burros. Sabendo que os fantasmas iriam assustar os burros quando os vissem ao longe, resolveu tapar as orelhas dos burros com algodão. Ao avô ofereceu uma televisão a pilhas, para a avó trouxe a lã e duas agulhas de tricot, para a irmã trouxe lençóis novos e modernos, e uma máquina para a mãe os poder lavar. Ao pai ofereceu um livro para ajudar a restaurar o castelo, e para si próprio, para além duma corda de saltar comprou também um telefone portátil.
Resolveram arranjar o castelo, enquanto o avô via a televisão e a avó fazia tricot. Os quatro, pai, mãe e os dois filhos, num instante transformaram aquele castelo em ruínas num autêntico palácio. Viviam muito bem e confortáveis nas não eram felizes porque não tinham ninguém para assustar.
Certa noite o fantasminha, o Prega-Sustos, teve uma ideia brilhante: colocar um anúncio no jornal, anunciando espectáculos assustadores e assombrosos que decorriam entre a meia-noite e as seis da manhã. Os mais destemidos apareceram e os fantasmas nunca mais tiveram descanso.
Finalmente, resolveram fazer um mês de férias para descansarem e para ele, o pequeno fantasma, poder visitar a sua amiga Isabel.